Estudo da 4flow

O futuro do armazém sustentável: medidas práticas para reduzir as emissões de CO2e os custos

Dos processos de movimentação de material às medidas estruturais ou fontes de energia – exploramos alavancas com grande potencial para obter um armazém mais verde. Mergulhe neste estudo e dê os primeiros passos em direção a um armazém sustentável

Poucos temas ganharam atenção pública nos últimos anos mais rapidamente do que as mudanças climáticas e a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE). No contexto das cadeias de suprimento sustentáveis, o foco está muitas vezes no transporte, mas as instalações logísticas, apesar do seu papel importante, não têm recebido a mesma atenção.

Este estudo investiga dez principais alavancas de sustentabilidade em armazéns, classificadas em desenho, infraestrutura, equipamentos e operação (veja a ilustração no capítulo 2). O impacto da alavanca é medido pelo potencial de redução de emissões de GEE e de despesas operacionais (OpEx).

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Dez alavancas para melhorar a sustentabilidade em armazéns

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a. Tecnologia de armazenagem

b. Otimização do fluxo de materiais

c. Manuseio de materiais

d. Entrada e saída de veículos sem papel

e. Painéis solares

f. Isolamento térmico

g. Sistemas de aquecimento

h. Controle dinâmico da iluminação

i. Troca de ar

j. Energia limpa

Quatro das dez medidas se concentram nos principais processos logísticos: tecnologia de armazenagem, otimização do fluxo de materiais, manuseio de materiais e entrada e saída de veículos sem papel. As outras seis medidas dizem respeito à infraestrutura do edifício e às operações, bem como a geração de energia (painéis solares, isolamento térmico, sistemas de aquecimento, controle dinâmico de iluminação, troca de ar e fornecimento de eletricidade).

Os resultados apresentados foram obtidos a partir de um armazém existente (cenário brownfield), um centro de distribuição com área de 50.000 m² e operado manualmente. As emissões de CO2e os custos operacionais acumulados ao longo de 15 anos permitiram a comparação e a priorização das alavancas.

As diminuições das emisões de GEE ao longo de 15 anos chegam a 5.000 toneladas, equivalente a 47% do total do período. O impacto no OpEx, no período, variou de um custo adicional de 8 milhões de euros a uma redução superior a 12,5 milhões de euros.

Portanto, com base no estudo de caso, as empresas deveriam planejar um roteiro de armazém sustentável e implementar as alavancas conforme os três grupos (vide gráfico acima):

1

Prioritizar

Medidas prioritárias porque reduzem significativamente, na maioria, as emissões de GEE e, ao mesmo tempo, geram redução de OpEx. Exemplo, automação de armazenagem e uso de painéis solares.

2

Considerar

Geralmente, têm impacto positivo moderado em termos de GEE e de OpEx. Porém, como o esforço de implementação é médio, ainda vale a pena realizá-lo. Exemplo, implementação de processos de recebimento e de expedição sem papel.

3

Monitorar

Estas medidas têm um impacto positivo nas emissões de GEE, mas requerem investimento significativo ou aumentam o OpEx. Exemplo, isolamento e sistemas de aquecimento, medidas que poderiam ser relevantes em um projeto greenfield (novo armazém).

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a. Tecnologia de armazenagem

b. Otimização do fluxo de materiais

c. Manuseio de materiais

d. Entrada e saída de veículos sem papel

e. Painéis solares

f. Isolamento térmico

g. Sistemas de aquecimento

h. Controle dinâmico da iluminação

i. Troca de ar

j. Energia limpa

O estudo de caso ilustra que, para reduzir drasticamente a pegada de CO2 de um armazém, são necessárias grandes mudanças em sua configuração. A aplicação de várias alavancas em conjunto produz resultados melhores. Muitas das alavancas de sustentabilidade estão vinculadas aos ativos físicos, como prédio, equipamentos e sistema de geração de energia, o que requer investimentos elevados. Proprietários e operadores de armazéns deveriam considerar ao planejar um novo armazém, como a tecnologia, o preço da eletricidade e as regulamentações de sustentabilidade se desenvolverão nos próximos anos.

Combinando diferentes alavancas, como automação do armazém, uso de energia renovável e painéis solares, as empresas podem reduzir significativamente as emissões de GEE e, ao mesmo tempo, reduzir os custos.

A otimização dos processos logísticos e dos fluxos de materiais nos armazéns também são importantes, uma vez reduzem o OpEx e formam uma reserva econômica para investir em sustentabilidade.

A 4flow recomenda aplicar os achados deste estudo em projetos atuais, brownfield, e projetos futuros, greenfield, de planejamento e otimização de armazenagem, visando melhorar a performance logística e a redução de emissões de GEE no longo prazo. Investir estrategicamente em conceitos de armazém sustentável hoje ajudará a atingir metas de sustentabilidade e gerará vantagens econômicas no future.

Autoria de:


Jan-Niklas Grafe

Head
da 4flow

Tom Binsfeld

Cientista de cadeia de suprimentos
da 4flow Pesquisa

Jan Oppermann

Head de Práticas Sustentáveis
da 4flow

Wendelin Gross

Head
da 4flow Pesquisa

Iwan Nikitin

Cientista de cadeia de suprimentos
da 4flow Pesquisa

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